sábado, 10 de abril de 2010
POLÍTICA: TEATRINHO DE PEDREIRO
Amigos,
digo algo aqui que, de primeira, pode parecer um balde d'água fria. Acho, porém, que uma pesquisa profunda e uma reflexão também demorada podem levá-los a literalmente "deixar para lá" ilusões que nos foram incutidas e que não nos fazem bem nenhum.
Até o século 18, a maior parte do que chamamos de Ocidente estava nas mãos de monarcas, que herdaram "suas" terras de seus antepassados. O merecimento era o sangue de família e o processo de conquista era a guerra.
Não sei se sabem: a coroa do rei é uma representação do chacra coronário aberto. O cetro é a coluna vertebral ereta. O manto é a proteção que recai sobre o iluminado. Ou seja: esses monarcas eram CARICATURAS de iluminados, postas ali para iludir o resto das pessoas.
No século 18, um grupo de místicos, herdeiros dos famosos Templários, organizaram-se em uma sociedade hoje chamada "discreta" e foram dando golpes de Estado por todo o planeta. Por mais que se escondam por trás de discursos bonitos, esses homens recrutam seus novos membros não por elevação espiritual, mas por prestígio, vaidade e por qualquer fraqueza que lhes seja útil.
Fizeram "revoluções" enquanto quiseram e logo depois transformaram-se no máximo do reacionarismo que poderiam. A "esquerda" virou "direita" já no século 19.
Quando Napoleão Bonaparte declarou-se imperador, o discurso mentiroso dessa gente veio abaixo. Até Beethoven retirou homenagem ao novo monarca.
Ali, Beethoven disse:
"compus uma música para um revolucionário, não para um tirano".
Esse pessoal, que, na época dos Templários, INVENTOU OS BANCOS, acabou por se utilizar das idéias de alguns teóricos (iluministas) e INVENTOU O QUE CHAMAMOS HOJE DE POLÍTICA.
São sócios. Donos de empresas que patrocinam seus próprios candidatos e contam com o discurso de outros sócios, donos de empresas de comunicação.
É um teatrinho. Não percam seu tempo lutando contra isso. Prestem atenção ao mundo de verdade, que não se baseia em leis e em cinismos do discurso, mas sim na NATUREZA.
O homem, em estado puro, é um bicho como qualquer outro. Só será possível organizar a espécie quando mudarem de dentro para fora.
Não cito o nome das feras, mas todos os conhecem. Só não sabem até onde vai o "poder" deles.
Não adianta perguntarem se estou falando desses ou daqueles. Não posso confirmar ou negar o nome deles. Certa vez, passei por uma situação que prefiro não divulgar e acabei por fazer um juramento.
Dito isso, deixo a critério de cada um.
Paz e luz.
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5 comentários:
Bem sei como é. E oscilo entre admiração e ojeriza aos tais pedreiros que, muitas vezes escondidos atrás de uma suposta espiritualidade que seria essencial para ser um deles, constroem de bom grado altares para os deuses do dinheiro, do poder e da vaidade.
Mas há maus e bons homens em todos os meios, e eu prefiro os bons, independentemente do que trazem ou não na lapela.
o que é um 'bom' homem que dedica sua vida a construir o 'mal'?
uma boa ferramenta, talvez. não um bom homem.
You've got a point. Mas as boas ferramentas não podem ser usadas, também, para fins mais nobres? É o caso de mudar de dentro pra fora, como você mesmo disse.
isso, isso, isso.
aí sim, sem dúvida.
até porque o 'bom' que eu uso aí no comentário é no sentido de 'pleno'. um bom homem = um homem em todo o seu potencial.
sou do time dos gregos que achavam que não existe bem e mal. existe conhecimento e ignorância.
se neguinho souber realmente dos efeitos de suas ações (para si e para os outros), começa a pensar e a agir diferente. : )
completando:
ou será que conseguimos achar que o governador e o prefeito gostam de ser expostos como bandidos em rede nacional?
ou em um blogue?
será que gostam de gaguejar e de falar como crianças diante do papai?
será que gostam de ficar com o * na mão a cada segundo do Jornal Nacional, receosos de que a Globo não desvie (ou não consiga desviar) nossa atenção para algo outro e resolva ir fundo na 'responsabilidade' deles pela tragédia do Rio?
por que Cesar Maia não foi encontrado para comentar o estado da cidade?
imagino que estejam todos sofrendo e bastante ansiosos. sofrendo não pelas vidas dos favelados que continuam a ser ceifadas, já que jamais se interessaram por eles, mas sofrendo pela própria vaidade, pela própria estupidez.
qual a função da 'polícia pacificadora' agora? aquelas pessoas estão em paz? os digníssimos otários governantes do estado e do município estão em paz?
agora precisaram subir o morro com mais do que polícia, não foi?
até a tragédia, o discurso sobre o cuidado com os morros era algo "moral". nem a relação pobreza/violência era admitida. já participei de fóruns com esses elevados racionais e ouvi os maiores descalabros 'científicos'.
no melhor estilo 'ordem e progresso'.
talvez agora PERCEBAM a relação sofrimento/violência.
o sofrimento é de todos, por mais que esses ignorantes teimem em ignorar. e por mais que chamem de violência apenas os atos dos mais fracos. porque no caso dos mais fortes, é tudo MERECIMENTO. pelo quê, eu não sei.
são os novos tiranos, tão falsos, estreitos e caricatos quanto os antigos.
tão falsos quanto seu discurso.
tão falsos quanto o mandato de certos candidatos a vice-presidente, que estão no Congresso sem terem sido eleitos pelo povo, mas por artimanhas internas do partido.
espiões sem dignidade nenhuma, pecinhas alçadas a postos onde podem servir internamente à tal 'sociedade'. sejam como vice-presidentes, sejam como suplentes de senador, sejam como senadores decrépitos que roubam nem se sabe para levar para onde.
Rio de Janeiro. olhe para o topo e imagine o estado da base. a base, agora vemos, está sendo revolvida junto com o lixo.
teatrinho infantil. nunca curti.
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